Atlético-MG vence Mirassol por 1 a 0 e sai do Z‑4 da Série A

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Escalação e ausências do Atlético-MG contra o Mirassol

No domingo, 27 de setembro de 2025, a Arena MRV recebeu o confronto entre Atlético-MG e Mirassol pela Série A. O técnico Jorge Sampaoli saiu do vestiário com a ideia de garantir solidez defensiva e velocidade nas pontas, optando por um esquema clássico 4‑4‑2.

Entre os escolhidos, Éverson foi novamente o guardião da meta, oferecendo segurança nos reflexos. Na defesa, Lyanco e Vitor Hugo formaram a dupla de zaga, enquanto Júnior Alonso e Natanael ocuparam as laterais, combinando cobertura e participação ofensiva.

No meio‑campo, Alan Franco e Igor Gomes foram os responsáveis por distribuir o jogo, alternando entre marcação e saída de bola. As pontas foram preenchidas por Caio Paulista e Bernard, dois jogadores que trazem velocidade e cruzamentos precisos.

O ataque ficou a cargo de Rony e Biel, dupla encarregada de pressionar a defesa alvinegra e buscar o gol. Entre os reservas, nomes de peso como Hulk, Gustavo Scarpa e Guilherme Arana estavam disponíveis, mas acabaram não entrando.

Do outro lado, o Mirassol, comandado por Rafael Guanaes, entrou em campo com um 4‑3‑3. Walter foi o goleiro, seguido por Lucas Ramon, João Victor, Jemmes e Reinaldo na defesa. No meio‑campo, Danielzinho, Neto e Yago compuseram o trio, enquanto Negueba, Gabriel e Edson Carioca formaram o ataque.

Lesões pesaram na lista. Alexsander Gomes, Patrick Silva, Renzo Saravia e Tomas Cuello ficaram de fora, obrigando Sampaoli a adaptar seu plano tático e confiar mais no elenco reserva.

Desenvolvimento da partida, momentos críticos e impacto na tabela

Desenvolvimento da partida, momentos críticos e impacto na tabela

O duelo começou com a posse de bola predominando no lado do Atlético-MG, que utilizou as laterais para abrir o jogo. Caio Paulista e Bernard criaram oportunidades frequentes, mas a defesa compacta do Mirassol, bem organizada por Guanaes, dificultou as investidas.

O ponto de virada veio aos 38 minutos, quando um cruzamento de Bernard encontrou Rony, que cabeceou por cima da trave. Pouco depois, o árbitro advertiu Igor Gomes com um cartão amarelo após uma falta dura no meio‑campo.

No intervalo, o técnico do Mirassol fez a primeira substituição, introduzindo um atacante mais veloz para tentar romper a defesa alvinegra. Já o Atlético-MG manteve seu esquema original, confiando na disciplina tática de sua linha de quatro.

O segundo tempo trouxe mais tensão. Aos 44 minutos, Júnior Alonso, ao tentar desarmar um atacante adversário, acabou cometendo uma conduta violenta e recebeu um cartão amarelo que foi mais tarde transformado em vermelho, deixando o time com um homem a menos. A expulsão gerou um aumento da pressão sobre o Atlético-MG, que precisou reorganizar o bloco defensivo.

Mesmo com um jogador a menos, o time de Sampaoli conseguiu equilibrar o jogo. Aos 71 minutos, Biel recebeu um passe filtrado de Igor Gomes e finalizou de primeira, marcando o único gol da partida. O esforço defensivo pós‑gol foi intenso, com Rony liderando a pressão para impedir que o Mirassol empatesse.

Nos minutos finais, o Mirassol tentou responder, trazendo um volante mais ofensivo, mas a defesa liderada por Lyanco segurou as investidas. O árbitro encerrou o jogo sem mais alterações no placar, garantindo a vitória por 1 a 0 ao Atlético-MG.

Com os três pontos, o Atlético-MG saltou do 16º para a 14ª posição, afastando-se da zona de rebaixamento. Já o Mirassol manteve-se próximo ao topo da tabela, firme na quarta colocação. A vitória também serviu de alívio para Sampaoli, que agora tem margem para trabalhar nas próximas rodadas, sobretudo com a volta de jogadores lesionados.

Em síntese, o duelo mostrou a importância de adaptação tática diante de ausências e adversidades como a expulsão. O resultado reforça a credibilidade do técnico argentino e coloca o Atlético-MG em melhor caminho rumo à permanência na elite do futebol brasileiro.