Quando Jumper Brasil divulgou a grade oficial da temporada NBA 2025/26Brasil, a notícia que mais ecoou nos fóruns de fãs foi a combinação de ESPN, Disney+ e Amazon Prime Video transmitindo 297 partidas ao vivo. A abertura acontece em 21 de outubro de 2025, às 20h (horário de Brasília), com Oklahoma City Thunder contra Houston Rockets – exclusividade da Amazon – enquanto Los Angeles Lakers enfrenta Golden State Warriors às 23h, simultaneamente na ESPN2 e na Disney+. O que isso significa para o torcedor brasileiro? Mais opções, horários organizados e, claro, a chance de acompanhar cada drible da temporada regular — e ainda ter acesso ao NBA League Pass para os 1.230 jogos.
Contexto histórico da transmissão da NBA no Brasil
Desde a primeira cobertura da NBA em território brasileiro, em 2005‑06, o mercado tem evoluído de transmissões lineares limitadas para um ecossistema híbrido de TV aberta, cabo e streaming. Jumper Brasil, fundado em 2005 e sediado em São Paulo, se consolidou como a primeira fonte especializada, mantendo a atualização diária de notícias, análises e grades de jogos.
Em 2021, o acordo histórico que trouxe The Walt Disney Company (detentora da ESPN2 e Disney+) e Amazon.com, Inc. como parceiros de transmissão, mudou o cenário. Foi a primeira vez que um serviço de streaming – a Amazon – recebeu direitos de jogos exclusivos, ao passo que a Disney ampliou sua presença via ESPN2 e a plataforma Disney+.
Grade de jogos da temporada 2025/26
O calendário foi desenhado para distribuir os 297 jogos ao longo da semana, criando vantagens para quem tem horário fixo e para quem prefere maratonas nos fins de semana. Veja os destaques:
- 21/10 (terça‑feira): Thunder x Rockets (Amazon Prime Video) e Lakers x Warriors (ESPN2 & Disney+).
- 22/10 (quarta‑feira): 13 partidas simultâneas, das 20h às 23h, maioria disponível no NBA League Pass.
- 25/10 (sábado): Bulls @ Magic (ESPN2 & Disney+), Thunder @ Hawks (Amazon), Hornets @ 76ers (Amazon).
- 26/10 (domingo): 9 jogos, incluindo Nets @ Spurs (ESPN2), Celtics @ Pistons (Amazon), Lakers @ Trail Blazers (Disney+).
- 25/12 (Natal): Todos os jogos da "Special Christmas Round" serão transmitidos exclusivamente pela ESPN2.
Além disso, a ESPN e a Disney+ dividirão 150 jogos da temporada regular e 5 jogos de pré‑temporada, com double‑headers às segundas (exclusivo Disney+) e quartas (exclusivo ESPN2). Os sábados e domingos terão programações alternadas, permitindo que o torcedor escolha entre TV tradicional e streaming.
Como assistir: plataformas, preços e pacotes
Para quem ainda não tem assinatura, o leque de opções ficou mais claro:
- Amazon Prime Video: inclusão automática para assinantes Prime; jogos exclusivos como a partida de abertura e outros "marcantes" ao longo da temporada.
- Disney+: acesso a todos os jogos da ESPN2 que caírem na grade da Disney, inclusive os double‑headers de segunda‑feira.
- ESPN2: canal de TV a cabo; também disponível via ESPN App para assinantes de TV a cabo.
- NBA League Pass (operado por NBA Digital LLC):
- Team Pass – R$ 89,90 por temporada (um único time).
- All Teams Pass – R$ 149,90 por temporada (todos os 30 times).
- Premium Pass – R$ 199,90 por temporada (inclui recursos de replay e múltiplas telas).
Vale lembrar que os horários listados seguem o Horário de Brasília (BRT, UTC‑3) sem horário de verão. A maioria dos jogos está disponível simultaneamente nos três serviços, mas as transmissões exclusivas (como a partida de abertura na Amazon) exigem assinatura do respectivo plataforma.
Reações e expectativas dos fãs
Os torcedores brasileiros reagiram com entusiasmo nas redes sociais. Em linhas gerais, a combinação de TV tradicional (ESPN2) e streaming (Disney+ e Amazon) foi vista como "o melhor dos dois mundos". Um usuário do Twitter, por exemplo, escreveu: "Agora dá para assistir ao jogo do Lakers sem perder a série da Netflix à noite – graças ao Disney+".
Entretanto, alguns críticos apontam o custo acumulado. "Entre o Prime, Disney+ e o League Pass, o bolso do fã pode ficar apertado", alerta Carlos Silva, analista de mídia esportiva da UOL Esporte. Ele acrescenta que a divisão de jogos pode fragmentar a experiência, especialmente nos domingos, quando a maioria assiste em família.
De modo geral, porém, a disponibilidade de mais de 300 jogos ao vivo eleva o patamar da NBA no Brasil ao nível de ligas como a NFL ou a Premier League, que já contam com cobertura massiva.
O que vem pela frente: próximas temporadas e possíveis mudanças
O contrato atual, que já está em sua quinta temporada consecutiva, deve ser renegociado em 2026. Analistas preveem que a The Walt Disney Company pode buscar ampliar seu catálogo de jogos exclusivos, enquanto a Amazon.com, Inc. ainda quer aprofundar a integração com dispositivos Echo e Fire TV.
Além disso, a NBA tem sinalizado interesse em explorar o mercado de realidade aumentada. "Em 2027 podemos ter transmissões interativas, onde o torcedor escolhe a câmera e vê estatísticas em tempo real», sugeriu Mariana Torres, diretora de inovação da NBA Digital LLC. Se isso se concretizar, o Brasil será um dos primeiros países da América Latina a experimentar a tecnologia.
Perguntas Frequentes
Quantos jogos da temporada regular da NBA serão transmitidos gratuitamente no Brasil?
Nenhum jogo será gratuito; todos os 297 jogos ao vivo exigem assinatura em alguma das plataformas parceiras – ESPN2 (cabo), Disney+, Amazon Prime Video ou NBA League Pass.
É possível assistir a todos os 1.230 jogos da temporada via streaming?
Sim. O NBA League Pass disponibiliza todas as partidas – tanto da temporada regular quanto dos playoffs – mediante assinatura que varia de R$ 89,90 a R$ 199,90.
Quais são os benefícios de ter assinatura do Disney+ além da NBA?
Além dos jogos da ESPN2 que caem na grade Disney+, o assinante tem acesso ao catálogo completo de filmes, séries da Disney, Pixar, Marvel, Star Wars e National Geographic, além de conteúdo exclusivo "Disney+ Originals".
Quando começa a transmissão dos jogos de pré‑temporada?
A pré‑temporada será exibida entre 14 e 18 de outubro de 2025, com cinco partidas ao vivo na ESPN/Disney+. Os confrontos específicos ainda não foram divulgados.
Como a cobertura da NBA impacta o mercado publicitário no Brasil?
Com mais de 300 transmissões ao vivo, marcas esportivas, de bebidas energéticas e de tecnologia aumentam seus investimentos em anúncios direcionados, especialmente durante os double‑headers de segunda e quarta‑feira, que registram alta audiência entre jovens adultos.
MAYARA GERMANA
outubro 25, 2025 AT 21:37Ah, mais uma gloriosa revelação da NBA que deixa a gente com vontade de gritar de empolgação, ou talvez de puro desespero. Primeiro, parabéns à ESPN, Disney+ e Amazon por conseguirem dividir a atenção dos fãs como se fossem peças de um quebra-cabeça que ninguém pediu. A ideia de 297 jogos ao vivo parece ótima, até você lembrar que o bolso de todo brasileiro tem o tamanho de um cockroach em dieta. Ainda bem que o Thunder vs Rockets vai ser exclusivo da Amazon, porque nada diz "qualidade" como ter que virar o fire stick em cada partida.
Agora, o glamour dos double‑headers nas segundas e quartas dá aquele toque de classe que só quem ama acordar às 8h da manhã entende.
Temos ainda o Natal, onde a ESPN vai dominar tudo, porque nada melhor que perder a ceia de peru pra assistir a um jogo que alguém vai perder de novo.
O preço dos pacotes League Pass? Ah, é a cereja no bolo de tiramisu: tão caro que você pode acabar assinando três vezes pra garantir a mesma cobertura que já tem nos canais.
E ainda tem a tal da integração da Amazon com Echo e Fire TV, que promete transformar sua sala num estádio virtual… ou numa caverna de apostas ilegais.
Mas quem se importa com a experiência do torcedor quando tem 150 jogos divididos entre três plataformas? É tipo dividir a pizza em 12 fatias e ainda cobrar por cada crosta.
Enfim, o futuro da NBA no Brasil parece brilhante, bem brilhante, como uma lâmpada de 5 watts numa noite sem energia.
Se depender dessa estratégia, a gente vai precisar de mais um cartão de crédito, dois notebooks e talvez um empréstimo bancário.
Mas não se preocupe, porque a torcida brasileira é resiliente e vai achar um jeito de assistir, mesmo que seja com a internet caindo a cada 15 minutos.
Vamos combinar: essa bagunça toda só demonstra que o mercado ainda acha que nós somos capazes de lidar com tanta escolha.
Talvez seja isso que a NBA quer: nos transformar em verdadeiros contadores de punhados de horas vagas.
Então, enquanto isso, continue aplaudindo o esforço dos broadcastes que, no fim das contas, só querem nosso dinheiro e nossa paciência.
Boa sorte a todos que vão tentar seguir essa grade impossível, porque a temporada começa logo, e a conta de luz já está alta.
Se tudo der certo, ainda vamos ter tempo de assistir a um jogo e, quem sabe, entender alguma coisa do basquete.