A Seleção Brasileira mostrou que está em plena sintonia com o futuro, e o futuro tem nome: Estêvão Willian Almeida de Oliveira. Com uma atuação quase perfeita, a equipe comandada por Carlo Ancelotti esmagou a Seleção Sul-Coreana por 5 a 0 nesta sexta-feira, 10 de outubro de 2025, no Estádio da Copa do Mundo de Seul, em plena Seul. O resultado não foi apenas um número — foi um sinal. Um sinal de que, mesmo sem Neymar e sem Vinicius Júnior no início, o time está construindo algo novo, algo que pode assustar o mundo em 2026.
Um ataque que respira em uníssono
O primeiro gol veio aos 13 minutos do primeiro tempo, quando Bruno Guimarães, com um passe de precisão cirúrgica, encontrou Estêvão Willian Almeida de Oliveira, o garoto de 18 anos que já parece nascido para o gol. Chute de primeira, sem ângulo, sem hesitação — e a rede balançou. O estádio sul-coreano, com quase 60 mil torcedores, ficou em silêncio. Aos 41 minutos, Rodrygo Silva de Goes ampliou, depois de uma jogada coletiva com Éder Militão e Douglas Luiz Santos. A Coreia do Sul, que tentava manter um bloco compacto, já estava desestruturada.Um segundo tempo de terror
Aos 47 minutos, logo após o reinício, Estêvão marcou de novo. Desta vez, foi um erro de Kim Min-Jae, zagueiro do Tottenham, que perdeu a bola na saída. O garoto de 18 anos não perdoou. O quarto gol, aos 49 minutos, foi obra de Rodrygo novamente, após assistência de Vinicius José Paixão de Oliveira Júnior, que havia entrado no intervalo. E o quinto? Aos 77 minutos, Vinicius Júnior fechou o placar com um drible e um chutaço de fora da área, depois de um lançamento de Matheus Henrique Cunha. Cinco gols. Nenhum sofrido. E o que mais impressiona: todos marcados por jogadores com menos de 25 anos — exceto Casemiro, que foi o cérebro da transição.A filosofia de Ancelotti: controle, velocidade e confiança
"A chave do jogo foi o primeiro gol", disse Carlo Ancelotti após o apito final. "A Coreia do Sul começou pressionando nossa defesa, mas quando o Estêvão abriu o placar, ela teve que sair. E aí, nós assumimos o jogo." É isso que o italiano está construindo: um time que não espera a bola — ela é gerada. O sistema com quatro atacantes (Estêvão, Rodrygo, Vinicius e Cunha) não é só ofensivo, é inteligente. Cada jogador sabe onde estar, quando recuar, quando avançar. E isso não é acaso — é treino. O técnico italiano já comanda a seleção há cinco jogos, e esta foi a quarta vitória consecutiva sem sofrer gols. A maior margem desde que ele assumiu a CBF, em 2024.
Um legado que começa na base
Aqui está o grande diferencial: o Brasil não está apenas reforçando sua seleção — está reinventando-a. Estêvão Willian Almeida de Oliveira nasceu em 2007. Rodrygo e Vinicius Júnior têm 24 anos. Matheus Cunha, 26. E o meio-campo? Bruno Guimarães, Douglas Luiz e Casemiro dão equilíbrio. A geração de 2026 não será a de Neymar. Será a deles. E o que viu o mundo nesta noite em Seul foi o futuro chegando com velocidade.O que vem a seguir? Japão, Senegal e a busca por identidade
A agenda não para. Na próxima terça-feira, 14 de outubro de 2025, às 7h30 (horário de Brasília), o Brasil enfrenta a Seleção Japonesa no Estádio Ajinomoto, em Tóquio. Depois disso, em 15 de novembro, um amistoso contra o Senegal, em preparação para a fase final da Copa do Mundo. Antes disso, a delegação treinou no CT do Arsenal Football Club, em Londres — um sinal claro de que a CBF quer mais do que resultados: quer excelência. A equipe convocada tem 23 jogadores, e todos foram testados em situações reais. O foco: transições rápidas, pressão alta e finalização precisa. E tudo isso foi demonstrado com clareza contra a Coreia do Sul.
Um paralelo histórico: 2022 e 2026
Em dezembro de 2022, no Catar, o Brasil venceu a Coreia do Sul por 4 a 1, com gols de Vinicius, Neymar, Richarlison e Paquetá. Naquela ocasião, a seleção se classificou para as quartas de final. Agora, em 2025, o cenário é diferente: não há Neymar, mas há Estêvão. Não há Coutinho, mas há Douglas Luiz. Não há Casemiro como titular absoluto — ele é o líder. O time mudou. Mas a essência? Permanece. Ainda é o Brasil que ataca, que cria, que assusta.Frequently Asked Questions
Quem foi o principal destaque da partida entre Brasil e Coreia do Sul?
O principal destaque foi Estêvão Willian Almeida de Oliveira, o jovem atacante de 18 anos do Chelsea, que marcou dois gols e mostrou maturidade acima da idade. Sua capacidade de finalização, movimentação e leitura de jogo impressionaram até os técnicos sul-coreanos. Ele é, de longe, a maior promessa da nova geração brasileira.
Por que a vitória por 5 a 0 é tão significativa para a Seleção Brasileira?
É a maior goleada sob o comando de Carlo Ancelotti desde que assumiu a CBF, e a quarta vitória consecutiva sem sofrer gols. Isso mostra que o time não só ataca bem, mas também está organizado defensivamente — algo que faltava nas últimas edições. A equipe está construindo confiança e identidade, algo essencial para a Copa do Mundo de 2026.
Como está a preparação da Seleção Brasileira para a Copa do Mundo de 2026?
A CBF adotou uma estratégia agressiva: treinos em clubes europeus (como o Arsenal), amistosos contra seleções de alto nível e foco em transições rápidas. O time está sendo moldado com jogadores jovens, mas com experiência em ligas europeias. O objetivo não é apenas classificar — é brigar pelo título. O desempenho contra a Coreia do Sul foi o primeiro grande sinal de que isso pode ser possível.
Qual é o próximo desafio da Seleção Brasileira após o jogo contra a Coreia do Sul?
O próximo compromisso é contra a Seleção Japonesa, em 14 de outubro de 2025, no Estádio Ajinomoto, em Tóquio. O Japão é uma equipe técnica, rápida e bem organizada — um teste muito mais difícil que a Coreia do Sul. Será a primeira grande prova de fogo para a nova geração brasileira sob Ancelotti.
O que mudou na Seleção Brasileira desde a Copa do Mundo de 2022?
Em 2022, o time girava em torno de Neymar e da experiência. Em 2025, o foco está na juventude e na velocidade. Estêvão, Rodrygo, Vinicius e Cunha são o novo eixo ofensivo. O meio-campo é mais dinâmico, com Bruno Guimarães e Douglas Luiz assumindo papéis-chave. A defesa, com Militão e Marquinhos, é sólida. A transição entre gerações foi feita com inteligência — e está funcionando.
Carlo Ancelotti está conseguindo impor sua filosofia na Seleção Brasileira?
Sim. O técnico italiano, conhecido por equilibrar ataque e defesa, está adaptando seu estilo ao DNA brasileiro. Em vez de um jogo rígido, ele criou um sistema fluido, com liberdade para os atacantes e responsabilidade tática para os volantes. A seleção não joga como a Juventus ou o Real Madrid — joga como o Brasil, mas com mais estrutura. Isso é o que faz dele o técnico ideal para esta nova fase.