Tragédia com Boeing 787 da Air India: Impacto em Ahmedabad deixa 290 mortos

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Acidente com Air India em Ahmedabad causa choque internacional

Em 12 de junho de 2025, um Air India Boeing 787-8 Dreamliner que transportava 230 passageiros e 12 tripulantes caiu logo após decolar do aeroporto internacional de Ahmedabad, na Índia. O avião não só caiu próximo à pista, mas atingiu diretamente o dormitório de estudantes de medicina localizado ao lado do terminal, ampliando a tragédia. Segundo as autoridades, o número de mortos chegou a pelo menos 290, somando passageiros, tripulação e moradores da edificação destruída no impacto.

No cenário, o que mais chamou atenção foi a presença de diferentes nacionalidades a bordo. Havia 169 indianos, 53 britânicos, sete portugueses e um canadense, além de 11 crianças entre os passageiros. A tragédia ganhou rápido destaque global por envolver pessoas de vários países, e o governo indiano reconheceu o impacto internacional do acidente. Imagens de câmeras de segurança rapidamente circularam nas redes sociais, mostrando o avião despencando e, em seguida, uma explosão intensa ao colidir com o prédio.

Mortes, resgate e comoção nacional

A única pessoa que sobreviveu ao desastre foi identificada como o britânico Vishwash Kumar Ramesh. Ele saiu gravemente ferido dos destroços e foi levado imediatamente para o Hospital Civil de Ahmedabad, onde segue internado sob cuidados intensivos. Até agora, a história de sobrevivência de Ramesh tem comovido o país e ganhado destaque na imprensa mundial, já que todos os demais passageiros e ocupantes do prédio vieram a óbito ou sofreram ferimentos fatais. Funcionários do hospital relataram que Ramesh chegou consciente, mas abalada e com múltiplos ferimentos, e foi socorrido por equipes de resgate que atuaram logo após o acidente.

O saldo da tragédia não ficou restrito ao avião. Boa parte dos estudantes que ocupavam o dormitório atingido também não resistiu. As equipes de resgate trabalharam durante a madrugada em meio a escombros e focos de incêndio. Dezenas de bombeiros, médicos e voluntários se uniram na busca de sobreviventes, mas, à medida que as horas passaram, a esperança se transformou em dor pela extensão dos danos.

A resposta do governo foi imediata. O primeiro-ministro Narendra Modi compareceu à cidade, visitou o local do acidente, conversou com o sobrevivente e reuniu-se com familiares das vítimas. Nas palavras do próprio Modi às equipes locais, a prioridade agora é oferecer apoio aos parentes e revisar os protocolos de segurança aérea.

Por trás da tragédia, perguntas começam a surgir: por que um Boeing 787, considerado um dos aviões comerciais mais modernos do mundo, caiu pouco depois da decolagem? As imagens das câmeras mostram uma trajetória irregular antes do impacto, mas as causas exatas do acidente ainda são investigadas por autoridades indianas, com apoio de técnicos de outros países envolvidos. A análise das caixas-pretas será fundamental para entender o que levou à queda repentina.

O acidente coloca pressão sobre as autoridades e a companhia Air India, já que muitos passageiros eram de voos internacionais de conexão. O aeroporto de Ahmedabad, que serve de entreposto para voos domésticos e internacionais, mantém uma rotina intensa e já chegou a registrar incidentes menores, mas nada tão grave quanto o ocorrido. Organizações de direitos dos passageiros exigem transparência nas investigações e apoio imediato às famílias.

À medida que a Índia, e o mundo, digerem a dimensão do desastre aéreo em Ahmedabad, a solidariedade entre países afetados cresce. Embaixadas prestam suporte às famílias das vítimas e os relatos de perda humana e destruição seguem mobilizando doações e manifestações de apoio. Enquanto as investigações seguem, a lembrança da tragédia vai marcar para sempre a história da aviação indiana e internacional.