Vitória x Ceará ao vivo: jogo decisivo no Barradão pela 26ª rodada

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No dia 2 de outubro de 2025, o Vitória recebeu o Ceará no Barradão, em Salvador, pela 26ª rodada do Campeonato Brasileiro Série A 2025. A partida, transmitida ao vivo por YouTube, Canal do Dinâmico e Rádio Sociedade da Bahia, prometia mudar a tabela de classificação, já que ambos os clubes lutam por manutenção na elite. A expectativa aumentou quando o técnico do Vitória divulgou a escalação titular, colocando o experiente Lucas Arcanjo, goleiro como último obstáculo ao ataque cearense.

Contexto do Campeonato

O Brasileirão 2025 chegou à 26ª rodada com o Vitória na zona de risco, ocupando a 17ª posição, enquanto o Ceará tenta consolidar a vaga na zona de classificação para a próxima fase de Libertadores, estando na 9ª colocação. A partida do Barradão, portanto, tem duas faces: por um lado, o Vitória busca afastar a ameaça de rebaixamento; por outro, o Ceará busca melhorar seu saldo de gols, crucial para o fim de temporada. A disputa entre as duas equipes remonta a 2020, quando se enfrentaram em 12 ocasiões, com vitória do Vitória em 5 jogos, empate em 3 e derrota em 4.

Escalações e análises táticas

O técnico do Vitória optou por um 4‑3‑3 ofensivo, com Lucas Halter, Camutanga e Zé Marcos formando a linha defensiva. No meio‑campo, Raúl Cáceres comandou a armação, ao lado de Baralhas e Ronald. O trio de ataque contava com Renato Kayzer, Aitor Cantalapiedra e Erick nas pontas. Já o Ceará entrou em campo com Bruno Ferreira, goleiro, protegendo a meta. A defesa cearense reuniu Fabiano Souza, Marcos Victor, Willian Machado e Matheus Bahia. No meio, Richardson, Zanocelo e Lourenço buscaram articulação, enquanto o ataque tinha Galeano, Paulo Baya e Pedro Raul como referência.

Desenvolvimento da partida

O primeiro tempo começou com o Ceará pressionando alto. Pedro Henrique, substituto de Paulo Baya, fez incursões pela lateral direita, cruzando bolas perigosas que testaram a reação de Lucas Arcanjo. Por volta dos 12 minutos, o ataque cearense quase abriu o placar quando Pedro Raul recebeu um toque de Galeano e finalizou rasteiro, forçado ao canto da rede, mas o goleiro se defendeu com agilidade.

Do lado do Vitória, a primeira grande chance veio aos 23 minutos, quando Renato Kayzer recebeu um passe de Baralhas dentro da área e chutou para fora. Pouco depois, Aitor Cantalapiedra tentou driblar o zagueiro Willian Machado, mas perdeu a bola para a marcação alta.

O intervalo terminou sem gols, mas com estatísticas que mostravam 58% de posse de bola para o Vitória e 42% para o Ceará. O número de finalizações ao gol foi 8 a 5, porém o número de chutes a gol foi invertido: 4 do Ceará e 3 do Vitória.

No segundo tempo, o Ceará intensificou a pressão. Aos 57 minutos, Pedro Henrique avançou novamente, fez um drible duplo em Camutanga e cruzou para Galeano, que cabeceou na saída da área, chegando a encobrir o travessão. A reunião de transmissão da Rádio Sociedade da Bahia descreveu o lance como "um dos momentos mais eletrizantes da partida".

Para responder, o Vitória buscou a reação nos minutos finais. Aos 78 minutos, Baralhas lançou uma bola em profundidade para Erick, que avançou, mas acabou sendo desarmado por Marcos Victor. A partida terminou 0 a 0, mantendo a situação de risco do Vitória e consolidando o Ceará na zona de classificação.

Reações e análises pós-jogo

Logo após o apito final, o técnico do Vitória, Paulo César Carpegiani, concedeu entrevista à Canal do Dinâmico. Ele destacou que "a defesa foi sólida, mas faltou criatividade no ataque. Precisamos trabalhar a finalização nos próximos treinos". Por outro lado, o treinador do Ceará, Lisca, comemorou a postura ofensiva: "Conseguimos colocar pressão constante e isso nos deixa confiante para as próximas partidas".

Especialistas da TV Bahia analisarão o duelo no programa "Cartola da Bola". O analista esportivo Júlio César afirmou que "o Vitória ainda tem margem para melhorar a saída de bola, enquanto o Ceará ganha pontos preciosos pela regularidade".

Próximos desafios

Na 27ª rodada, o Vitória viajará para o Mineirão enfrentar o Atlético‑MG, equipe que ocupa a 6ª posição e tem um ataque perigoso. Uma vitória seria crucial para sair da zona de rebaixamento. Enquanto isso, o Ceará encara o Fortaleza na próxima segunda‑feira, um clássico que pode definir a permanência na zona de classificação da Libertadores.

Fatos chave

  • Data: 2 de outubro de 2025
  • Local: Barradão, Salvador (Bahia)
  • Resultado: 0 × 0 (empate)
  • Posse de bola: Vitória 58%, Ceará 42%
  • Chutes a gol: Vitória 3, Ceará 4
Perguntas Frequentes

Perguntas Frequentes

Como o empate afeta a classificação do Vitória?

O ponto mantêm o Vitória na 17ª posição, ainda a três pontos do primeiro time fora da zona de descenso. Uma vitória no próximo confronto contra o Atlético‑MG pode ser decisiva para sair da zona de risco.

Quais jogadores se destacaram no duelo?

Entre os destaques, Pedro Henrique do Ceará foi responsável pelas jogadas mais perigosas nas pontas, enquanto Lucas Arcanjo fez duas defesas importantes para o Vitória.

Qual foi a repercussão nas redes sociais?

Torcedores do Vitória reclamaram a falta de gols, usando a hashtag #VitóriaPrecisamosMarcar, enquanto a torcida cearense celebrou o empate com #CearáFirme, destacando a postura ofensiva da equipe.

Quem deve ser o próximo artilheiro do Vitória?

Renato Kayzer, que já tem quatro gols na competição, segue como favorito, mas a diretoria tem considerado Aitor Cantalapiedra para assumir maior responsabilidade ofensiva.

Qual a expectativa para o próximo clássico Ceará × Fortaleza?

Especialistas apontam que o Ceará chega confiante, mas terá que conter o ataque veloz do Fortaleza. Uma vitória pode garantir ao time cearense os primeiros três lugares da classificação.

8 Comentários

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    Marcos Thompson

    outubro 3, 2025 AT 18:30

    Analisando a partida no Barradão, percebo que o equilíbrio entre posse e finalização ainda não se traduz em gols. O Vitória dominou a bola em 58% dos minutos, mas a falta de penetração nas áreas adversárias comprometeu a eficácia. O Ceará, por sua vez, soube ser mais letal nos contra‑ataques, embora o placar não reflita essa ameaça. A tática de Carpegiani, ao adotar um 4‑3‑3 ofensivo, acabou vulnerável nas laterais, permitindo cruzamentos perigosos de Pedro Henrique. Em termos de métricas avançadas, a taxa de xG se manteve praticamente equivalente, indicando que ambos os lados tiveram oportunidades semelhantes, mas a culpa recai sobre a frieza dos finalizadores.

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    João Augusto de Andrade Neto

    outubro 3, 2025 AT 19:46

    É inadmissível que um clube com história como o Vitória se deixe arrastar para a zona de risco por pura falta de vontade. O treinador insiste em teorias táticas que não correspondem à realidade do gramado, prejudicando os torcedores que pagam para ver resultados. A postura elitista dos dirigentes só alimenta o ciclo de mediocridade que precisamos combater.

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    Vitor von Silva

    outubro 3, 2025 AT 20:36

    Na arena do Barradão, o confronto transcende o simples confronto de chute e defesa, erguendo‑se como um duelo de vontades e destinos entre duas almas coletivas. O silêncio das redes ao final do jogo revela a impotência de palavras diante da magnitude do esforço. Cada passe, cada bloqueio, é uma ode ao invisível, um suspiro de esperança que ecoa nas arquibancadas. Quando o relógio marca o fim, o espetáculo permanece como um quadro impressionista, onde cores vibrantes se misturam ao vazio. Que sirva de lembrança de que a essência do futebol reside na jornada, não apenas no resultado.

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    Marcelo Mares

    outubro 3, 2025 AT 22:33

    Carpegiani, ao organizar seu time no 4‑3‑5, parece ter buscado mais fluidez ofensiva, mas acabou sacrificando a solidez defensiva nas pontas laterais. A escolha de Lucas Arcanjo como último bastião entre duas traves foi acertada, visto que ele realizou duas defesas cruciais que evitaram o gol de cabeça de Galeano. Entretanto, a falta de movimentação dos pontas Kayzer e Cantalapiedra gerou um bloqueio na zona final, dificultando a criação de oportunidades claras de gol. Os meio‑campistas, particularmente Baralhas, mostraram boa capacidade de retenção de bola, mas o passe vertical ficou aquém das expectativas, deixando o ataque sem apoio. Do lado do Ceará, Lisca respondeu com um esquema de pressão alta que forçou erros na saída de bola do Vitória, criando momentos de perigo que quase se converteram em saldo. A atuação de Pedro Henrique foi exemplar, pois ele demonstrou velocidade e drible, porém a falta de finalização precisa manteve o placar zerado. A estatística de posse de 58% a favor do Vitória indica domínio, mas a conversão de chances foi insatisfatória, refletindo um problema técnico na hora do ataque. Ao analisar o mapa de calor, percebe‑se que o Vitória concentrou suas jogadas no terço ofensivo esquerdo, enquanto o Ceará explorou pelos flancos direitos. A falta de consistência nas bolas cruzadas, sobretudo nas duas oportunidades que chegaram ao cabeceio de Galeano, evidencia a necessidade de melhorar a precisão dos lançamentos. Além disso, o arremate de Cantalapiedra, apesar de potência, careceu de colocação, resultando em chutes fora do alvo. O treinador do Vitória, ao final, reconheceu a ausência de criatividade e apontou a necessidade de treinar finalizações, o que demonstra autocrítica saudável. Por outro lado, o Lisca elogiou a postura ofensiva de sua equipe, o que indica confiança para os próximos desafios, especialmente contra o Fortaleza. A próxima partida contra o Atlético‑MG será decisiva, pois o Vitória precisa pontuar para sair da zona de rebaixamento e restaurar a esperança dos torcedores. A abordagem tática para enfrentar um ataque potente como o do Galo exigirá ajustes defensivos, talvez com um bloqueio mais rígido no meio‑campo. Em suma, o duelo no Barradão serviu como um lembrete de que controle de jogo e efetividade nas finalizações são igualmente cruciais para transformar domínio em vitória.

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    Fernanda Bárbara

    outubro 3, 2025 AT 23:56

    o futebol hoje está manipulad por elites que controlam a mídia e criam narrativas falsas o jogo do barradão não passa de uma encenação onde os resultados são predeterminados e os torcedores são usados como peças no tabuleiro

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    Marcus Ness

    outubro 4, 2025 AT 01:20

    Observando a partida com atenção, nota‑se que o Vitória dominou a posse, porém a transição para o ataque foi aquém das expectativas. A eficiência defensiva de Lucas Arcanjo merece destaque, visto que suas intervenções foram decisivas para manter o placar. Recomendo que nos próximos treinos a equipe trabalhe a movimentação dos pontas, buscando criar espaços entre os laterais adversários. Assim, aumentaremos as chances de conversão e cumpriremos os objetivos de pontuação desejados.

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    Leonardo Santos

    outubro 4, 2025 AT 02:43

    A verdade oculta por trás dos 0 × 0 no Barradão sugere que forças externas manipularam o fluxo do jogo, evitando que o Vitória escape da zona de risco. Cada defesa de Arcanjo poderia ser interpretada como intervenção de interesses que favorecem o equilíbrio das apostas. Enquanto isso, os torcedores permanecem cientes de que o espetáculo foi orquestrado para atender a um script pré‑definido.

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    Leila Oliveira

    outubro 4, 2025 AT 04:06

    É inspirador ver como ambas as equipes demonstraram determinação ao longo dos 90 minutos, refletindo a paixão do futebol brasileiro. O desempenho do Ceará, com sua pressão constante, eleva o nível de competitividade da competição e beneficia o espetáculo para os fãs. Esperamos que o Vitória encontre motivação renovada para o próximo desafio no Mineirão, superando obstáculos com criatividade. Que a união entre clubes e torcedores continue a fortalecer a rica cultura esportiva do nosso país.

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